Curso: Geografia
Disciplina: Estagio supervisionado IV Professor (a): Dolores Bastos
Estudante: Sonia Marly Matos Chaves
Pólo: Euclides da Cunha Grupo:
G 3
Principais
diferenças entre a proposta de ensino de Geografia para o Ensino Fundamental e
para o Ensino Médio
Na prática escolar são inúmeras as realidades e experiências com os quais nos
deparamos. Entre elas cabe destacar algumas deficiências no aprendizado dos
alunos, onde estes apresentam certas dificuldades no que tange ao ensino da
Geografia, principalmente quando este exige reflexão sobre os acontecimentos
cotidianos e do mundo.
A proposta do sistema educacional brasileiro é propiciar para cada aluno a
oportunidade de aprender, tanto quanto sua capacidade permitir, porém uma das
questões que muito tem preocupado profissionais do ensino é a falta de
interesse de alguns alunos em participar das atividades propostas em sala de
aula.
Esta resistência demonstrada por eles reflete-se na dificuldade do raciocínio
lógico, pois tem dificuldade em elaborar raciocínios coerentes, fazendo com que
apercebam incapazes de aprender.
As discussões teóricas e as propostas do ensino de
geografia têm tido pouca penetração na prática do mesmo e têm demorado muito a
chegar a essa instância, mas já é possível encontrar alterações no cotidiano da
geografia escolar, sendo que estas alterações são frutos das experiências da
teoria crítica onde estas foram colocadas em prática no cotidiano
escolar.
As reformulações da ciência geográfica levaram, então, a
alteração significativa no campo do ensino de Geografia, mesmo porque alguns
dos pesquisadores mais expressivos circularam nas duas áreas de investigações.
Atestam isso os inúmeros trabalhos produzidos, nas últimas décadas, que
denunciaram as fragilidades de um ensino com base na Geografia Tradicional e
que propuseram o ensino de uma Geografia nova. No Brasil, o movimento de
renovação do ensino de Geografia faz parte de um conjunto de reflexões mais
gerais sobre os fundamentos ideológicos e políticos da ciência geográfica,
iniciando no final da década de 1970.
Hoje, ainda se preocupa muito em dar ênfase às
necessidades básicas da vida do cotidiano e para isso se deve trabalhar com o
conhecimento que os alunos trazem de casa, ou seja, o conhecimento empírico,
considerando os alunos como sujeitos ativos do processo de ensino. Além disso,
deve-se buscar a geografia do cotidiano, onde se trabalhará os conhecimentos
que os alunos têm, pois a partir destes conhecimentos será mais fácil a
compreensão do que se pretende ensinar. Esse trabalho com as representações sociais
dos alunos tem se revelado um caminho com bons resultados para permitir o
diálogo entre o racional e o emocional entre a ciência e o senso comum, entre o
concebido e o vivido.
O ensino de Geografia, como as demais ciências que fazem
parte do currículo de ensino fundamental e médio, procura-se desenvolver no
aluno a capacidade de observar, analisar, interpretar e pensar criticamente a
realidade tendo em vista a sua transformação. Essa realidade é uma totalidade
que envolve sociedade e natureza.
É fundamental, portanto que o professor crie e planeje
situações nas quais os alunos possam conhecer e utilizar esses procedimentos. A
observação, descrição, experimentação, analogia e síntese devem ser ensinadas
para que os alunos possam aprender a explicar, compreender e até mesmo
representar os processos de construção do espaço e dos diferentes tipos .
Quanto à sociedade crítica a escola básica e afirma que
está é de má qualidade e como conseqüência direta afirma-se que esta está assim
divida aos professores e sua má qualidade de trabalho então seria necessário
que estes tivessem treinamento com programas capazes de proporcionar elevação
de seus sentirem valorizados.
Nesse contexto, é preciso aproximar o aluno da sua própria realidade, fazer
relações para que eles possam, a partir daí, interpretar diferentes realidades.
Com essa abordagem local, fica mais fácil, posteriormente compreender fenômenos
que ocorrem em uma escala mais ampla. É preciso mostrar que há muito mais que
conteúdos a serem transmitidos, mas sim concepções de “mundo” a serem criadas e
reformuladas no ambiente escolar. Por isso é tão importante que o conteúdo se
torne significativo para os alunos.
Portanto, percebe-se que a realidade da sala de aula é múltipla, no entanto,
isso ainda não é aproveitado no aprendizado, onde se parte de um conhecimento
já estipulado. Essa falta de interação nas aulas e dificuldades que os alunos
apresentam também está vinculada com a inexistência da interdisciplinaridade na
escola, havendo um ensino cada vez mais fragmentado. Assim, somente através de
uma educação crítica, que problematize a própria realidade, será possível
vencer com as dificuldades existentes no ensino de Geografia.
Nessa oportunidade, entendemos que não podemos mudar o comportamento dos
alunos, mas que ficou aberta a possibilidade de mudanças: a diferença na vida
de cada um deles. Esta claro que é um trabalho lento, mas possível.
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